Friday, December 28, 2007

2040


Julia Roberts a l'any 2040.

Saturday, December 22, 2007

Merry Christmas John Lennon

Bon Nadal i Feliç 2008
Bom Natal e Feliz 2008
Happy Christmas and an Happy 2008

El Tio em Catalunha



O Tió é uma tradiçäo muito popular na Catalunha, que consiste numa maneira de distribuir os presentes no Natal. Basicamente trata-se de um tronco (tió) que se encontra envolvido por uma manta sob a qual se encontram os presentes. Antigamente os presentes eram torräo e outras guloseimas de Natal; agora encontram-se mais brinquedos electrónicos e barbies. Os pequenos da casa, cantando uma cançoneta e dando bastonadas no Tió, fazem-no "cagar" os presentes de Natal. "Caga tió, tió del bo si no et dono un cop de bastó" (Caga tió, tió bom, se näo dou-te um golpe de bastäo).
O tronco está coberto com uma manta para que näo arrefeça - diz-se às crianças, mas que serve para cobrir os presentes.
Para que o tió faça uma boa cagada deve ser alimentado durante os dias que precedem o Natal. Antes de começar a "cagada del tió" as crianças säo levadas a outra dependencia da casa (cozinha por exemplo) a molhar o pau com que malharäo no tió (altura que os pais aproveitam para esconder os presentes debaixo da manta).
Depois das bastonadas e das cançôes, destapa-se o tió e distribuem-se os presentes.
O tronco é depois queimado na lareira da casa servindo assim para aquecer o lar.

Wednesday, December 19, 2007

Fez


He visitado Fez por la primera vez en el lejano año de 1973. Poco ha cambiado la ciudad - cuya medina ha sido declarada en 1976 Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO,- desde entonces. Fez es una ciudad que ante todo hay que sentir. La ciudad está estructurada en tres unidades urbanas muy bien diferenciadas. La mas importante es Fez el Bali, la vieja medina árabe, después y no menos importante de ponto de vista histórico Fez el Jedid un conjunto que contiene el viejo barrio judío y el Palacio Real. Mas a sur está la mas reciente la Nouvelle Ville edificada por los franceses durante su protectorado, una ciudad como cualquiera otra sin gran interés cultural.
En las zonas antiguas es interesante ver el espectáculo de la calle. Pasan convoys de burros en estrechas callejuellas de regusto medieval, transportando las mas variadas variadas cosas. Hay que mirar sus patios, terrazas, zocos cúpulas y minaretes; huele a hierbabuena y a mugre, al jazmín y al azahar que destilan sus perfumistas y a las montañas apiladas de clavo, comino, azafrán el las tiendas de los zocos. El barrio de los curtidores, con su horrible olor.
Sus tejados lisos se llenan de creyentes que desenrollan sus tapiz de oración y se vuelven hacia Meca, a la llamada de los muezzins que chillan por los altavoces cinco veces al día. En el interior de Fez el Jedid se encuentra el barrio judío, o mellah, muchos de sus habitantes eran andaluces o portugueses huidos de la inquisición.
El asalto a los sentidos que provoca su visita es algo mágico. Una verdadero somorgujo en la Edad Media.

Wednesday, December 12, 2007

Saramago Iberico



Esta a entrevista que causou grande furor em Portugal e estupefacçäo em Espanha, e que por ser mencionada no post anterior passo a incluir:



"Não sou profeta, mas Portugal acabará por integrar-se na Espanha" - José Saramago


JOÃO CÉU E SILVA (texto e foto)

Este foi o regresso mais longo de José Saramago a Portugal desde que a polémica que envolveu a candidatura do seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo ao Prémio Literário Europeu o levou para um "exílio" na ilha espanhola de Lanzarote. A atribuição do Prémio Nobel parece tê-lo feito esquecer essas mágoas, mas não amoleceu a sua visão da sociedade e da História, que continua a ser polémica. Como se pode ver nesta entrevista.

Durante dois dias, o Nobel da Literatura português sentou-se no sofá e analisou o estado do mundo.

Na única entrevista que concedeu durante a temporada passada na sua casa de Lisboa, falou muito de política, mais de literatura e também da vida e da morte. Pelo meio ficou o anúncio da criação da fundação com o seu nome e a revelação de que está a escrever um novo livro.

A união ibérica

Este regresso a Portugal é um perdão?

O país não me fez mal algum, não confundamos, nem há nenhuma reconciliação porque não houve nenhum corte. O que aconteceu foi com um governo de um partido que já não é governo, com um senhor chamado Sousa Lara e outro de nome Santana Lopes. Claro que as responsabilidades estendem-se ao governo, a quem eu pedi o favor de fazer qualquer coisa mas não fez nada, e resolvi ir embora. Quando foi do Prémio Nobel, dei uma volta pelo país porque toda a gente me queria ver, até pessoas que não lêem apareceram! E desde então tenho vindo com muita frequência a Lisboa.

Vive num país que pouco a pouco toma conta da economia portuguesa. Não o incomoda?

Acho que é uma situação natural.

Qual é o futuro de Portugal nesta península?

Não vale a pena armar -me em profeta, mas acho que acabaremos por integrar-nos.

Política, económica ou culturalmente?

Culturalmente, não, a Catalunha tem a sua própria cultura, que é ao mesmo tempo comum ao resto da Espanha, tal como a dos bascos e a galega, nós não nos converteríamos em espanhóis. Quando olhamos para a Península Ibérica o que é que vemos? Observamos um conjunto, que não está partida em bocados e que é um todo que está composto de nacionalidades, e em alguns casos de línguas diferentes, mas que tem vivido mais ou menos em paz. Integrados o que é que aconteceria? Não deixaríamos de falar português, não deixaríamos de escrever na nossa língua e certamente com dez milhões de habitantes teríamos tudo a ganhar em desenvolvimento nesse tipo de aproximação e de integração territorial, administrativa e estrutural. Quanto à queixa que tantas vezes ouço sobre a economia espanhola estar a ocupar Portugal, não me lembro de alguma vez termos reclamado de outras economias como as dos Estados Unidos ou da Inglaterra, que também ocuparam o país. Ninguém se queixou, mas como desta vez é o castelhano que vencemos em Aljubarrota que vem por aí com empresas em vez de armas...

Seria, então, mais uma província de Espanha?

Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar. O Ceilão não se chama agora Sri Lanka, muitos países da Ásia mudaram de nome e a União Soviética não passou a Federação Russa?

Mas algumas das províncias espanholas também querem ser independentes!

A única independência real que se pede é a do País Basco e mesmo assim ninguém acredita.

E os portugueses aceitariam a integração?

Acho que sim, desde que isso fosse explicado, não é uma cedência nem acabar com um país, continuaria de outra maneira. Repito que não se deixaria de falar, de pensar e sentir em português. Seríamos aqui aquilo que os catalães querem ser e estão a ser na Catalunha.

E como é que seria esse governo da Ibéria?

Não iríamos ser governados por espanhóis, haveria representantes dos partidos de ambos os países, que teriam representação num parlamento único com todas as forças políticas da Ibéria, e tal como em Espanha, onde cada autonomia tem o seu parlamento próprio, nós também o teríamos.

Há duas Espanhas

Os espanhóis olham-no como um deles?

Há duas Espanhas neste caso. Evidentemente, tratam-me como se fosse um deles, mas com as finanças espanholas ando numa guerra há, pelo menos, quatro anos porque querem que pague lá os impostos e consideram que lhes devo uma grande quantidade de dinheiro. Eu recusei-me a pagar e o meu argumento é extremamente simples, não pago duas vezes o que já paguei uma. Se há duplicação de impostos, então que o governo espanhol se entenda com o português e decidam. Eu tenho cá a minha casa e a minha residência fiscal sempre foi em Lisboa, ou seja, não há dúvidas de que estou numa situação de plena legalidade. Quanto aos impostos, e é por aí que também se vê o patriotismo, pago-os pontualmente em Portugal. Nunca pus o meu dinheiro num paraíso fiscal e repugna-me pensar que há quem o faça. O meu dinheiro é para aquilo que o Governo entender que serve.

Mas não pode negar que o olham como um deus...

Não diria tanto...

Mesmo sendo a crítica espanhola tão positiva em relação à sua obra?

Também já foi uma ou outra vez um pouco negativa - talvez devido às minhas posições políticas e ideológicas - mas de um modo geral tenho uma excelente crítica em toda a parte, como é o caso dos EUA, onde é quase unânime na apreciação da minha obra.

Monday, December 10, 2007

Union Iberica?


Ian Gibson en su articulo de opinión de “El Periódico de Catalunya” de ayer intitulado “De espaldas a Portugal” afirma que España siempre da la impresión de vivir de espaldas a Portugal, casi como se no existiera.
¿De dónde procede este no sentir a Portugal como algo cercano¿ pregunta. Del hecho que para los españoles el portugués hablado es más difícil de entender que para los portugueses el español para los portugueses? ¿De percibir o sospechar cierta hostilidad latente en muchos portugueses hacia España, hostilidad – segundo Gibson - originada siglos atrás con la anexión española de su territorio entre 1580 y 1640 y la siguiente guerra de independencia?
Ian Gibson piensa que sobretodo se trata de un problema lingüístico.
De hecho – afirma – se habla poquísimo de Portugal en los medios de comunicación españoles y que, para muchísimos ciudadanos, Portugal podría estar en la luna, o más allá.
Será que una hipotética unión de los dos países podría funcionar y superar recelos previos?
El fervoroso republicano Antonio Machado nada más producirse el cambio de 1931 aludió a la posibilidad, que reconocía lejana, de tal matrimonio.
Hoy en día es José Saramago – el primer escritor portugués que se ha hecho popular en España, quien vuelve a levantar la bandera de una futura Ibéria. Sus declaraciones al respecto acaban de recibir el beneplácito de otro premio Nobel, - Günter Grass – cujo apego a las tierras de Pirineos es bien conocido, y también tiene casa de verano en e Algarve portugués, que ha manifestado que la creación e un estado ibérico y federal que integrara Portugal y España “es una propuesta interesante” y ha añadido que “Un estado ibérico también tendría, en Europa un peso mucho mayor que el de dos estados aislados”.
Parece indudable pos se trataría de un Estado de unos 55 millones de habitantes, ubicado inmejorablemente entre Europa África, orientado tanto hacia el Atlántico como al Mediterráneo, y por lo tanto con un potencial extraordinario.

Pero que opina el pueblo lusitano de todo eso? Pregunto yo.

De momento casi 30% de a población aprobaría la integración de Portugal en España y pienso que dentro de unos años este numero se incrementará. La calidad de vida en Portugal se aleja cada ves más de la media europea, fruto de políticas erróneas e gobiernos incompetentes. Los sueldos no suben y los precios, eso si por las nubes a razón de impuestos elevados para sustentar la maquinaria del estado.
Hoy en día todo es más caro en Portugal que en España y los salarios son cerca de 30% menos. Eso cobrará factura dentro de algunos años. Esa tendencia lejos de se atenuar se podrá incrementar. Portugal es hoy en día un país completamente hundido.

En ese sentido será que quieren los españoles heredar un país de pobres? Yo pienso que no. Las empresas portuguesas ya las tienen las van comprando poco a poco.

Pienso en mi modesta opinión que el sueño de la unión ibérica nunca se realizará. No a causa de Portugal pero, eso si, porque antes Cataluña se tornará un estado independiente.

Les uns et les autres - Un parfum de fin du monde

From the film "Les uns et les autres" - Claude Lelouch (1981)

Escenas de Matrimonio


“Escenas de Matrimonio” es el programa més vist a Catalunya.
Per a molta gent, que aquest programa lideri la audiencia amb 800.000 espectadors enganxats al programa és un despropòsit.
José Luis Moreno, el productor d’aquesta sèrie, també ha estat el responsable d’una altre sèrie amb moltissim èxit, potser la de més èxit dels darrers temps de la televisió, - “Aquí no hay quien viva”.
Jo vaig estar enganxat amb las dos.
Encara que els guions són molt repetitius e amb els mateixos incidents entre les tres parelles de diferents edats, (30, 40 i 60) no estic d’acord amb les critiques que acusen la sèrie de mal gust. És veritat que el programa és un d’aquells espais que exigeixen poc a l’espectador. Però és molt divertit i s’han de fer cosas per riure, cosas que ens féssim oblidar el avorrit que ès la vida.

Sunday, December 09, 2007

La Lampara Marina


Cuando tú desembarcas en Lisboa,
cielo celeste y rosa rosa,
estuco blanco y oro,
pétalas de ladrillo,
las casas,
las puertas,
los techos,
las ventanas salpicadas del oro limonero,
del azul ultramar de los navíos.
Cuando tú desembarcas
no conoces,
no sabes que detrás de las ventanas
escuchan,
rondan
carceleros de luto,
retóricos, correctos,
arreando presos a las islas,
condenando al silencio,
pululando
como escuadras de sombras
bajo ventanas verdes,
entremontes azules,
la polícia
bajo las otoñales cornucopias
buscando portugueses,
rascando el suelo,
destinando los hombres a la sombra.



Oh Portugal hermoso,
cesta de fruta y flores,
emerges
en la orilla plateada del océano,
en la espuma de Europa,
con la cítara de oro
que te dejó Camoens,
cantando con dulzura,
esparciendo en las bocas del Atlántico
tu tempestuoso olor de vinerías,
de azahares marinos,
tu luminosa luna entrecortada
por nubes e tormentas.



Pero,
portugués de la calle,
entre nosotros,
nadie nos escucha,
sabes dónde está Álvaro Cunhal?
Reconoces la ausencia
del valiente
Militao?
Muchacha portuguesa,
pasas como bailando
por las calles rosadas de Lisboa,
pero, sabes dónde cayó Bento Gonçalves,
el portugués más puro,
el honor de tu mar y de tu arena?
Sabes
que existe
una isla,
la Isla de la Sal
y Tarrafal en ella
vierte sombra?
Sí, lo sabes, muchacha,
muchacho, sí, lo sabes.
En silencio
la palabra
anda con lentitud pero recorre
no sólo el Portugal, sino la tierra.
Sí sabemos,
en remotos países,
que hace trinta años
una lápida
espesa como tumba o como túnica
de clerical murciélago,
ahoga, Portugal, tu triste trino,
salpica tu dulzura
con gotas de martirio
y mantiene sus cúpulas de sombra.



De tu mano pequeña en otra hora
salieron criaturas
desgranadas
en el asombro de la geografía.
Así volvió Camoens
a dejarte una rama de jazmines
que siguió floreciendo.
La inteligencia ardió como una viña
de transparentes uvas
en tu raza.
Guerra Junqueiro entre las olas
dejó caer su trueno
de libertad bravía
que transportó el océano en su canto,
y otros multiplicaron
tu esplendor de rosales y racimos
como si de tu territorio estrecho
salieron grandes manos
derramando semillas
para toda la tierra.



Sin embargo,
el tiempo te ha enterrado.
El polvo clerical
acumulado en Coimbra
cayó en tu rostro
de naranja oceánica
y cubrió el esplendor de tu cintura.



Portugal,
vuelve al mar, a tus navíos,
Portugal, vuelve al hombre, al marinero,
vuelve a la tierra tuya, a tu fragancia,
a tu razón libre en el viento,
de nuevo
a la luz matutina
del clavel y la espuma.
Muéstranos tu tesoro,
tus hombres, tus mujeres.
No escondas más tu rostro
de embarcación valiente
puesta en las avanzadas del Océano.
Portugal, navegante, >br>descubridor de islas,
inventor de pimientas,
descubre el nuevo hombre,
las islas asombradas,
descubre el archipiélago en el tiempo.
La súbita
aparición
del pan sobre
la mesa,
la aurora,
tú, descúbrela,
descubridor de auroras.



Cómo es esto?



Cómo puedes negarte
al cielo de la lúz tú, que mostraste
caminos a los ciegos?



Tú, dulce y férreo y viejo,
angosto y ancho padre
del horizonte, cómo
puedes cerrar la puerta
a los nuevos racimos
y al viento con estrellas del Oriente?



Proa de Europa, busca
en la corriente
las olas ancestrales,
la marítima barba
de Camoens.
Rompe
las telarañas
que cubrentu fragante arboladura,
y entonces
a nosotros los hijos de tus hijos,
aquellos para quienes
descubriste la arena
hasta entonces oscura
de la geografía deslumbrante,
muéstranos que tú puedes
atravesar de nuevo
el nuevo mar oscuro
y descobrir al hombre que ha nacido
en las islas más grandes de la tierra.
Navega, Portugal, la hora
llegó, levanta
tu estatura de proa
y entre las islas y los hombres vuelve
a ser camino.
En esta edad agrega
tu luz, vuelve a ser lámpara:



aprenderás de nuevo a ser estrella.



Pablo Neruda
(1953)

Saturday, December 08, 2007

Ecoterrorismo


Paul Watson, o líder da organizaçao Sea Shepherd, também acusado de ser um ecoterrorista, prepara-se para partir à caça de caçadores de baleias. Neste momento uma frota de navios japoneses ruma às àguas da Antárctida com o objectvo de caçar mil baleias. Enquanto os seus colegas do Greenpeac, abordam os navios pesqueiros com os seus barcos insufláveis e pancartas de protesto para jornalista ver e opiniao ública mundial consumir, a Sea Shepherd prepara-se para usar métodos menos ortodoxos como seja, abalroamentos ou lançamento para o convés dos navios pesqueiros de granadas de produtos como o àcido botanóico, uma substância que se encontra no vomitado e na manteiga rançosa.
Segundo Paul Watson - que foi expulso da Greepeace que ajudou a fundar em 1975 por ser considerado demasiado agressivo, - há que salvar a Migaloo, uma rarísima baleia de bossa branca que habita os mares do Sul.

A Sea Shepherd já afundou no porto de Lisboa o baleeiro cipriota Sierra, em 1979, colocando e fazendo explodir minas colocadas por megulhadores no casco do navio, e depois disso repetiram a dose em mais nove locais e com outros tantos navios todos dedicados a caça ilegal de baleias. Mas nunca houve danos pessoais.

Thursday, December 06, 2007

Parabens Nini



Muitos Parabéns pelas tuas oitenta primaveras. Que o dia ainda se possa repetir por muitos e muitos anos.

(Foto da aniversariante com 20 anos de idade)

Wednesday, December 05, 2007

La dansa d'amor




Oh mare, n’és dia:
Al ball aniria d’amor

Oh mare lloada,
Me’n vaig a la dansa d’amor

Al ball aniria
Que fan a la Vila d’amor

Que fan a la vila
D’aquell que em volia d’amor

Que fan a la casa
D’aquell que estimava d’amor

D’aquell que em volia:
I em diran garrida d’amor

D’aquell que estimava:
I em diran jurada d’amor

Lletra: Rei Dionís de Portugal (D.Dinis)
(1261-1325)

Cançó 2 de l’album “Terra Secreta” de Maria del Mar Bonet

Una cançó preciosa de Toti Soler, obre un poema del rei medieval Dionís de Portugal, com un cânon barroc, envolta aquesta dansa en què una Jove comunica a la seva mare el desig d’acudir a una cita d’amor.

Fados


Carlos Saura, - el conegut cineasta aragonès, estrena “Fados” un viatge per l’ànima musical lusitana. “Fados” explora la intricada relació entre a música i la ciutat de Lisboa, i també l’evolució del fado des dels seus orígens, amb qualsevol arrel africans i brasilers fins als fadistes moderns.

Des de Maria Severa, una prostituta lisboeta que va morir cap al 1820 i que segons la llegenda és l’origen del fado, fins a Mariza sense oblidar els grans fadistes d’abans, com Amália Rodríguez o Alfredo Marceneiro.

Saura tampoc no oblida la relació del fado amb Brasil i Àfrica, des de les modinhas fins al fado batido, per recuperar les cançons i els ritmes que en aquesta anada i tornada tant han enriquit el fado.

Fins i tot el fado s’agermana amb el somni imposible d’Ibèria, quan el fado es fa flamenc i el flamenc fado gràcies a Mariza i el cantaor Miguel Poveda.

Segons Saura el fado és una forma de vda, una música que neix des del cor. Na forma musical viva per la seva força, sinceritat i honestedat. Només cal observar el sentiment dels fadists que sempre canten amb els ulls clubs.

“Amb Fados vull mostrar el meu amor, que la gent s’interessi pel fadoVisca Portugal! Què coi! Ni Espanta ni Portugal: Ibèria.” – ha dit Saura en la seva entrevista a Ramon Palomeras publicada en el periòdic Avui de Catalunya.

Mariza - Meu Fado Meu

Os presento la reina del Fado. Nacida hace 33 años en Mozambique, antigua colonia portuguesa en el Índico, esta reina del fado tiene la alma moldeada en el barrio lisboeta de Mouraria.

Recibió el European Border Breakers Award y cantó con Swing en el álbum oficial de los Juegos de 2004. Su éxito se extiende por todo el mundo: Albéniz, de Madrid; Teatre Grec de Barcelona, festivales de jazz de Chicago y San Francisco, Quebec o Nueva York. Considerada por la BBC la mejor artista europea, triunfa en Alemania, el Royal Albert Hall de Londres se viene abajo al oirla, igual que la Ópera de Frankfurt, el Théâtre de Ville en Paris, o la Filarmónica de Berlín. Revoluciona la Ópera de Sydney y en el 2006 recibe el Globo de Oro. En España tiene un público ferviente y ha cantado con José Mercé y Miguel Poveda. Ahora protagoniza con Carlos do Carmo y Camané, entre otros la película de Carlos Saura, - “Fados”- recién estrenada en las salas españolas.

Hay que oirla!

Tuesday, December 04, 2007

Peregrinaciones

El Periódico de Cataluña dedicaba uno de estos días un interesante artículo de media página titulado “Estraperlo a la portuguesa” dónde se relataba este nuevo fenómeno que son las multitudinarias peregrinaciones de familias portuguesas a España. Las diferencias notables de precios de la mayor parte de los productos entre Portugal y España causan cada día excursiones masivas de portugueses al otro lado de la frontera a comprar. Esta avalancha de compradores hacia España hace la delicia de las tiendas e gasolineras españolas próximas a la frontera pero casi causan la ruina, a las tiendas e gasolineras situadas en Portugal a menos de 50 kilómetros de la frontera. En Portugal el IVA es 5% más caro que en España bien como los impuestos sobre combustibles y tabaco son también mas elevados en Portugal.

Cuando se ha escribido el articulo el precio de un litro de gasolina de 95 octanos era de 1,08 euros en España, contra 1,32 en Portugal lo que supone un ahorro de 16,8 en un depósito de 70 litros. O por el mismo valor colocar más 15 litros de combustible.

“Compensa venir a España” - afirma Manuel – “Vivo a 150 kilómetros de la frontera. Vengo el fin de semana, lleno el depósito, hago la compra y vuelvo. Al final me ahorro, contando los gastos de viaje, unos 170 euros al mes”. Otro testigo el de Catarina que vive a solo 20 kilómetros “Hago mis compras en España, una o dos veces al mes. El tabaco, las verduras, los productos de limpieza, todo es más barato”, afirma.

Un estudio revela que 52% de los portugueses próximos de la frontera va de compras a España una vez al mes, el 20,6% una vez a la semana y un 5,3 % una vez al día.

Con esto las gasolineras lusas próximas a la frontera han perdido 80% de sus clientes.

Joao Pires, propietario de una empresa de transportes internacionales de Vila Nova de Cerveira, a unos 50 kilómetros del puente internacional sobre el río Miño, consumió el año pasado 7 millones de litros de gasóleo, de los que más de seis millones los compró en España, con lo que se ahorró casi medio millón de euros. “Tuvimos de reforzar nuestra política de compras en España, porque si no perdíamos competitividad y corríamos peligro de desaparecer”, explica el empresario.

Esta situación está desarrollando un creciente mercado negro pos cada vez son más los listillos que cruzan la frontera para hacer negocio una moderna versión de los estraperlistas de la posguerra española, pero sin cartilla de racionamiento. Compran gas, tabaco, alcohol, productos de limpieza o maquinaria y después lo revenden de forma ilícita en Portugal.

Es que una cajetilla de Ducados cuesta 0,55 céntimos más en Lisboa que en Madrid; una bombona de gas son 4,5 euros más; unas papillas de bebé valen 3 euros más, y un paquete de 20 kilos de caramelos vale 20 euros más.

Por todo esto en el caso de los combustibles, las compras en España ha reducido en 1,5% las emisiones de CO2 de Portugal. Ello se debe a que los efectos del protocolo de Kyoto, la contabilización de los gases emitidos se hace en función de a venta de combustibles. Por eso, aunque los gases se emitan en Portugal, si la gasolina y el gasóleo se compran en el país vecino, es a este que le constan en el inventario de emisiones de gases de efecto invernadero.